Proposta curricular emancipadora versus movimento (conservador) Escola sem Partido

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22483/2177-5796.2018v20n3p601-615

Resumo

Neste artigo apresentamos estudos e análise referente ao processo de organização, debate e implementação de um currículo que abrangesse todas as escolas públicas do Estado do Paraná, Região Oeste do Estado. Verificamos em nossa pesquisa que foi um processo rico de debate entre professores que participaram desse processo, culminando com a aprovação do projeto. Constatamos que essa investidura só teve êxito em decorrência do empenho de educadores que acreditaram na possibilidade de concretizar essa proposta. Demonstramos a importância da construção de um currículo fundamentado na perspectiva filosófica clássica, conteudista e omnilateral. Se o currículo construído na Região Oeste do Paraná defende o saber elaborado, clássico, vemos ao mesmo tempo, movimento de expressão nacional, como o Escola Sem Partido, defender educação sem fundamentação filosófica, teórica, além de defenderem uma escola não estatal, não gratuita, não laica e não científica.

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Biografia do Autor

Eraldo Leme Batista, UNIOESTE- Campus de Cascavel

Doutor em Educação pela Unicamp, Pós-Doutorado em Educação (Política Educacional) pela UEM-PR e Pós-Doutorado em Educação (História da Educação) pela UNIOESTE-PR. Membro do grupo de estudos e pesquisas em Historia, Sociedade e Educação no Brasil – HISTEDBR.

Ana Paula Noffke, Secretaria de Educação do Estado do Paraná

Mestre em Educação pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Pedagoga. Coordenadora Pedagógica na Secretaria de Educação do Estado do Paraná, cidade de Cascavel - PR. 

Publicado

18-12-2018

Como Citar

BATISTA, Eraldo Leme; NOFFKE, Ana Paula. Proposta curricular emancipadora versus movimento (conservador) Escola sem Partido. Quaestio - Revista de Estudos em Educação, Sorocaba, SP, v. 20, n. 3, 2018. DOI: 10.22483/2177-5796.2018v20n3p601-615. Disponível em: https://uniso.emnuvens.com.br/quaestio/article/view/3241. Acesso em: 9 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê - Escola sem Partido