Os nós da sala de aula
DOI:
https://doi.org/10.22483/2177-5796.2022v24id4001Palavras-chave:
educação , experiência sensível, sala de aula.Resumo
O presente artigo - Os nós da sala de aula - reflete sobre as prerrogativas de uma educação aberta à sensibilidade e do encontro entre os sujeitos no ambiente educacional. Por meio da abordagem (auto)biografia, é possível divagar pelas temporalidades do fazer docente/discente, abrindo-se aos lugares narrados e à percepção da não-linearidade experiencial, evidenciadas em sujeitos que aprendem juntos. Revisitar espaços-tempos educativos como lugares de encontros guia-nos à multiplicidade interpretativa e experiencial da sala de aula. A partir de uma apuração teórica e criteriosa, as ideias traçadas detiveram-se à reflexão de uma realidade que se abre infindável entre o racional e o sensível. Desse modo, urge a imagem de uma sala de aula não resumível à mensuração do mundo em racionalidades solitárias, mas aberta à totalidade que nada exclui, em aprendizagens por vias de completude/(in)completude como movimento de busca de nós e do outro.
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