Why a Poetic Investigation Zone?
DOI:
https://doi.org/10.22483/2177-5796.2021v23n1p35-54Keywords:
Research, Poetic, Friendship, Homo academicusAbstract
In this essay we attempt to answer the question “Why a Poetic Investigation Zone (PIZ)?”, situating it in the political-educational context of our country. We introduce the notion of Temporary Autonomous Zone propounded by Hakim Bey, understanding poetics as a way of accomplishment and politics as a manner of living together. We defend the friendship form through the pre-individual tendency, not limiting it to the relationship between subjects or to the unitary images of Ego and Group. With Agamben and Ortega we consider friendship as a poetical and political experience, in which the subjects are vaporized from their places of intimacy, then forged and pushed into other relationship configurations with the world, under circuits of different affects. With Dardot and Laval, we take the notion of cosmocapitalism as a colonizing force of the academic unconscious, by what Bordieu denominated like "homo academicus". Further than a Research Group, the PIZ is claimed as a territory to be mapped also as a fantasy of living together.
Downloads
References
AGAMBEN, Giorgio. O amigo. In: AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Chapecó: Argos, 2009. p. 78-92.
ALŸS, Francis. Sometimes doing something poetical can become political and sometimes doing something political can become poetical. Nova York: David Zwirner Gallery, 2007.
ANTUNES, A.; FROMER, M.; BRITTO, S. Comida. Música (3:57 min). In: ÁLBUM de estúdio de Titãs. Jesus não tem dentes no país dos banguelas. Rio de Janeiro: Gravadora WEA, 1987.
AQUINO, Julio Groppa. Da autoridade pedagógica à amizade intelectual: uma plataforma para o ethos docente. São Paulo: Cortez, 2014.
BARROS, Manoel de. Poesia completa. São Paulo: Leya, 2010.
BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
BARTHES, Roland. Sade, Fourier, Loyola. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
BEY, Hakim. Zonas autônomas. Porto Alegre: Deriva, 2010.
BLANCHOT, Maurice. A conversa infinita: a palavra plural. São Paulo: Escuta, 2001.
BLANCHOT, Maurice. A conversa infinita: a experiência limite. São Paulo: Escuta, 2007.
BLANCHOT, Maurice. L’Amitié. Paris: Gallimard, 2010.
BOURDIEU. Pierre. Homo academicus. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2011.
BRISANT, Ni. Se eu tivesse meu próprio dicionário. São Paulo: Selin Trovoar, 2018.
CARNEIRO, Beatriz S. Arte: máquina de guerra. Verve, São Paulo, n. 11, p. 218-232, jan./jun. 2007. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/verve/article/download/5189/3722. Acesso em: 5 out. 2020.
COMITÊ INVISÍVEL. Aos nossos amigos: crise e insurreição. São Paulo: n-1 edições, 2016.
COSTA, Cristiano Bedin da; MUNHOZ, Angélica Vier; LULKIN, Sergio (org.). Porque esperamos: notas sobre a docência, a obsolescência e o vírus. Porto Alegre: UFRGS, 2020.
COSTA, Luciano Bedin. AMORIM, Alexandre Sobral. Introdução à teoria das linhas para a cartografia. Atos de Pesquisa em Educação, Blumenau, v. 14, n. 3, p. 912-933, set./dez. 2019, p. 912-933. Disponível em: https://proxy.furb.br/ojs/index.php/atosdepesquisa/article/view/8045/4450. Acesso em: 18 fev. 2021.
DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. Comum: ensaio sobre a revolução no século XXI. São Paulo: Editora Boitempo, 2017.
DELEUZE, Gilles. Crítica e clínica. São Paulo: Editora 34, 1997.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. Devir-Intenso, Devir-Animal, Devir-Imperceptível. In: DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. Rio de Janeiro: Editora 34, 1997b. v. 4, p. 11-113.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. Tratado de nomadologia: a máquina de guerra. In: DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. Rio de Janeiro: Editora 34, 1997a, p.11-110. v. 5.
FOSTER, Hall. O complexo arte-arquitetura. São Paulo: Ubu Editora, 2017.
HAN, Byung-Chul. Topologia da violência. Petrópolis: Vozes, 2017.
JACQUES, Paola B. (org). Apologia da deriva: escritos situacionistas sobre a cidade. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.
MELO, Tarso de. Quando a delicadeza é uma afronta. In: CULT: antologia poética #2. São Paulo: Revista Cult, 2019.
ORTEGA, Francisco. Por uma ética e uma política da amizade. Caderno de Leituras, Belo Horizonte, n. 109, p. 1-17, jul. 2020. Disponível em: https://chaodafeira.com/wp-content/uploads/2020/07/cad109-por_uma_etica_e_uma_politica_da_amizade-francisco_ortega.pdf. Acesso em: 30 set. 2020.
PRECIADO, Paul B. Aprendendo do vírus. São Paulo: Editora n-1, 2020. E-book.
QUATRO, Fred Zero; SCIENCE, Chico. Caranguejos com Cérebro. In: MANGUEBIZZ. O surgimento do Manguebeat. Rio de Janeiro: 21 nov. 2013. Disponível em: https://manguebizz.wordpress.com/2013/11/21/o-surgimento-do-manguebeat/. Acesso em: 4 out. 2020.
SAFATLE, Vladimir. O circuito dos afetos: corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo. São Paulo: Cosac Naify, 2016.
SANT’ANNA JUNIOR, A. de. et al. (a senha é amor). In: MUNHOZ, A.; COSTA, C. B. da; LULKIN, S. (org.). Porque esperamos [notas sobre a docência, a obsolescência e o vírus]. Porto Alegre: UFRGS, 2020. p. 60-66. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.ufrgs.br/da.php?nrb=001115604&loc=2020&l=678667c8fd761043. Acesso em: 3 out. 2020.
SARTRE, Jean Paul. Entre quatro paredes. Porto Alegre: Deriva, 2006.
SCRAMIM, Susana. HONESKO, Vinícius. Apresentação. In: AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Chapecó: Argos, 2009. p. 9-22.
SIMONDON, Gilbert. A individuação à luz das noções de forma e de informação. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2020.
TAVARES, Gonçalo. Atlas do corpo e da imaginação. Lisboa: Caminho, 2013.
VALÉRY, Paul. Variedades. São Paulo: Iluminuras, 2007.
ZOURABICHVILI, François. O vocabulário de Deleuze. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2004.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Quaestio - Revista de Estudos em Educação
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do artigo para fins não comerciais, desde que atribuam ao(s) autor(es) o devido crédito e que licenciem as novas criações sob termos idênticos.
Os artigos publicados são de total e exclusiva responsabilidade dos autores, que mantêm os direitos autorais e atribuem o direito da primeira publicação para a Quaestio: Revista de Estudos em Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Sorocaba.
Outros acordos contratuais podem ser feitos pelos autores, para posterior distribuição da versão do artigo (por exemplo em páginas institucionais ou pessoais, ou em livro), explicitando que o trabalho foi publicado nesta revista .