¿Por qué una Zona de Investigaciones Poéticas?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22483/2177-5796.2021v23n1p35-54

Palabras clave:

Investigación, Poética, Amistad, Homo academicus

Resumen

En este ensayo intentamos dar respuesta a la pregunta “¿Por qué una Zona de Investigaciones Poéticas (ZIP)?”, ubicándola en el contexto político-educativo de nuestro país. Traemos la noción de Zona Autónoma Temporal anunciada por Hakim Bey, entendiendo la poética como una forma de hacer y la política como una forma de vivir junto. Presentamos la figura de la amistad a través del sesgo pre individual, no limitándola a la relación entre sujetos ni a las imágenes unitarias de Ego y Grupo. Con Agamben y Ortega pensamos en la amistad como una experiencia poética y política, en la que los sujetos son vaporizados de sus lugares de intimidad, forjados y forzados a otras configuraciones en la relación con el mundo y bajo circuitos de diferentes afectos. Con Dardot & Laval traemos la noción de cosmocapitalismo como fuerza colonizadora del inconsciente académico, a través de lo que Bordieu llama homo academicus. Además de un Grupo de Investigación, la ZIP es definida como territorio que será cartografiado y como fantasía de convivencia institucional.

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Biografía del autor/a

Luciano Bedin Costa, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Docente da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem como foco de pesquisa a temática das Políticas do Texto. Organizador da Coleção Dicionário Raciocinado das Licenciaturas (CNPq e Editora Sulina).  É um dos líderes do grupo de pesquisa CNPq Cabeça de Criança: arte, educação, filosofia e infâncias (AEFI). Integrante do NUPPEC ? Núcleo de Pesquisa em Psicanálise, Educação e Cultura.

Cristiano Bedin da Costa, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS

Professor no Departamento de Ensino e Currículo (DEC) da Faculdade de Educação (FACED) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - Área de Didática, Currículo e Formação de Professores. Doutor em Educação pela UFRGS. Psicólogo pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Interessa-se pelas relações entre Arte, Literatura e Filosofia, tomadas como intercessores do pensamento em Educação. Pesquisa estratégias de criação nos âmbitos da didática e da formação docente.

Marcos da Rocha Oliveira , Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS

Professor Colaborador Voluntário na UERGS. Licenciado em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Mestre e Doutor em Educação como Bolsista CAPES - PPGEDU/UFRGS, na linha de pesquisa Filosofia da Diferença e Educação. 

Alexandre Sobral Loureiro Amorim, Coordenação Médica da UPA 24 horas Hugo Simões Lagranha - Canoas/RS

Médico sanitarista e doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É também mestre em Saúde Coletiva (pela UFRGS) e especialista em Saúde da Família com enfoque multiprofissional (pela PUC-PR). Atualmente exerce a Coordenação Médica da UPA 24 horas Hugo Simões Lagranha (Canoas/RS) e presta Assessoria Técnica para o Gabinete da Secretaria Municipal de Saúde de Canoas. Atua ainda como Tutor do Programa Mais Médicos para o Brasil, já tendo composto inclusive a Comissão Pedagógica Nacional e a Comissão Coordenadora Estadual do Programa. Atuou como professor de Saúde Coletiva no Curso de Medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e no Curso de Medicina da Faculdade Evangélica do Paraná (FEPAR).

Eduardo Guedes Pacheco , Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UFRGS

Doutor pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul na linha de Pesquisa Filosofias da Diferença e da Educação. Professor da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, tem seu trabalho voltado para a formação de professores interessados em problematizar sobre a arte dentro do contexto educacional. Atua como instrumentista solo de percussão procurando trabalhar em espaços identificados com a educação, na perspectiva de aproximar o fazer artístico das discussões que envolvem o campo da Educação.

Édio Raniére , Universidade Federal de Pelotas

Pós-Doutorado em Filosofia pela Université Paris-Nanterre. Doutor em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor Adjunto do Curso de Psicologia da Universidade Federal de Pelotas - UFPel, onde coordena o Laboratório de Arte e Psicologia Social: LAPSO. Vice-presidente da Associação Brasileira de Psicologia Social - ABRAPSO. Suas principais pesquisas concentram-se em dois eixos temáticos: 1) Medidas Socioeducativas; 2) Ressonâncias entre Arte e Psicologia Social. Interessa-se pelas obras de Gilles Deleuze, Friedrich Nietzsche e Anne Sauvagnargues.

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Publicado

2021-04-30

Cómo citar

COSTA, Luciano Bedin; COSTA, Cristiano Bedin da; OLIVEIRA , Marcos da Rocha; AMORIM, Alexandre Sobral Loureiro; PACHECO , Eduardo Guedes; RANIÉRE , Édio. ¿Por qué una Zona de Investigaciones Poéticas?. Quaestio - Revista de Estudos em Educação, Sorocaba, SP, v. 23, n. 1, p. 35–54, 2021. DOI: 10.22483/2177-5796.2021v23n1p35-54. Disponível em: https://uniso.emnuvens.com.br/quaestio/article/view/4070. Acesso em: 6 nov. 2024.

Número

Sección

Dossiê - Investigações poéticas e cocriação entre pensamento e vida