¿Por qué una Zona de Investigaciones Poéticas?
DOI:
https://doi.org/10.22483/2177-5796.2021v23n1p35-54Palabras clave:
Investigación, Poética, Amistad, Homo academicusResumen
En este ensayo intentamos dar respuesta a la pregunta “¿Por qué una Zona de Investigaciones Poéticas (ZIP)?”, ubicándola en el contexto político-educativo de nuestro país. Traemos la noción de Zona Autónoma Temporal anunciada por Hakim Bey, entendiendo la poética como una forma de hacer y la política como una forma de vivir junto. Presentamos la figura de la amistad a través del sesgo pre individual, no limitándola a la relación entre sujetos ni a las imágenes unitarias de Ego y Grupo. Con Agamben y Ortega pensamos en la amistad como una experiencia poética y política, en la que los sujetos son vaporizados de sus lugares de intimidad, forjados y forzados a otras configuraciones en la relación con el mundo y bajo circuitos de diferentes afectos. Con Dardot & Laval traemos la noción de cosmocapitalismo como fuerza colonizadora del inconsciente académico, a través de lo que Bordieu llama homo academicus. Además de un Grupo de Investigación, la ZIP es definida como territorio que será cartografiado y como fantasía de convivencia institucional.
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