Educación Científica Intercultural para la justicia social
articulación de los conocimientos tradicionales y académicos en la formación inicial de los profesores de Ciencias Naturales
DOI:
https://doi.org/10.22483/2177-5796.2022v24id4857Palabras clave:
educación en ciencias interculturales, justicia social, formación inicial.Resumen
En este texto discutimos la importancia de problematizar la formación inicial de profesores de Química que involucra la Educación Científica Intercultural en las carreras de Ciencias Naturales. Para ello, defendemos que la perspectiva de la Educación Científica Intercultural puede contribuir a problematizar las racionalidades presentes en los cursos de formación inicial docente sobre la naturaleza del conocimiento científico, con el objetivo de contribuir a la justicia social. Como aporte metodológico, nos inspiramos en la investigación participante, utilizando como instrumentos de producción de datos, registros en diarios de campo, círculos de conversación con grabaciones de audio. Los resultados muestran que los procesos de investigación colectiva en estrecho contacto con diferentes tipos de conocimiento promueven diálogos interculturales, que permiten enfrentar conceptos erróneos sobre el pensamiento científico. Concluimos reforzando la necesidad de insertar los supuestos teóricos de la Educación Científica Intercultural en la formación inicial de los docentes, como una forma de potenciar un currículo de orientación cultural y social en la formación inicial de los docentes de Ciencias Naturales.
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